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18 de dezembro de 2011

Jornal do Povo - Colunistas - Quem planta...

Jornal do Povo - Colunistas - Quem planta...:

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Mais uma das divulgações no jornal da nossa feira do livro, que foi feita pelo colunista Paulo Ricardo Tavares da Silveira(paulo.ricardo.tavares@gmail.com), patrono da feira, em cima segue o link que abre na pagina eletronica do Jornal do Povo. Abaixo segue o que foi publicado caso você não tenha conta no Jornal.

"Quem planta...
O que estou plantando hoje? Em que lugar estou plantando? Com quem? De que forma?
A semana que passou me proporcionou relembrar minha trajetória profissional e pessoal através das “conversas” que tive com os alunos da Escola Liberato, cuja feira do livro fui convidado para ser patrono. Não tomei este convite como um privilégio pessoal, mas sim como alguém que corporificou uma ideia.
Percebi que a minha história era mais importante do que eu. Não me vi como estes personagens que surgem na televisão como num passe de mágica e fazem multidões de jovens cantarem músicas vazias de conteúdo. Não fui visto como um ídolo que produz alienação fazendo a juventude produzir falsas lágrimas por motivos mais falsos ainda. Percebi que fiz uma trajetória que qualquer pessoa pode fazer, desde que tenha alguns pré-requisitos. Relembrar esta trajetória foi explicitar como o filho de um funcionário público e de uma dona de casa, estudante de escola pública, conseguiu doutorar-se em educação numa universidade pública.
É preciso plantar para poder colher. Este pensamento parece óbvio, no entanto, é justamente por não colocá-lo em prática que muitos fracassam em seus projetos e sonhos. A primeira pergunta que podemos fazer é: O que estou plantando hoje? Em que lugar estou plantando? Com quem? De que forma? Por que motivo? Só estes questionamentos já dão o que pensar.
Plantar é um ato para o futuro. Não posso querer imediatamente a realização do meu desejo. Portanto, é preciso ter paciência e cuidado para colher na hora certa. Assim como não plantamos sozinhos, também não colhemos sozinhos. Esta não é uma colheita individual e egoísta, como daquele que se regozija com o fracasso dos outros. Para mim, ter a honra de participar desta feira como patrono foi um momento de colher o reconhecimento de minha trajetória.
Mas minha maior alegria foi perceber o que os jovens da Escola Liberato, juntamente com a professora Rosana, estão plantando. Quem consegue se organizar a mais de dois meses para a realização de uma feira do livro consegue realizar projetos cada vez mais ousados. Percebi que as ideias que me motivaram pessoal e profissionalmente eram as mesmas que uniu e organizou o grupo de alunos para a brilhante atuação na feira.
Eles tinham um objetivo. Organizaram-se para realizá-lo. Cada um fez sua tarefa alegremente. Foram persistentes e atenciosos com todos. Pensaram o evento como uma tarefa de grupo. Muito obrigado por vocês terem me possibilitado ter participado deste momento da vida de vocês. Abração a todos.
Tenham todas e todos uma ótima semana."

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